7.9.08
Magnólia
Hoje venho com uma missão difícil, não só por ser o primeiro artigo escrito aqui no Cerebr0 sobre um filme, mas também por se tratar do meu filme predileto. Muitos de vocês podem dizer: Ah, mas isso torna as coisas mais fáceis! E realmente tornaria, se esse filme não fosse Magnólia.

O filme conta a história de nove pessoas, cujos destinos se encontram de alguma forma. Magnólia aborda temas e situações delicadas, como o uso de drogas, situação vivida pela personagem Claudia (Melora Walters), a questão da homossexualidade, retratada pela personagem de “Quiz Kid” Donnie Smith, ou ainda a história de Frank T.J. Mackey (Tom Cruise), uma espécie de “conselheiro sexual” bem sucedido, que se vê obrigado a enfrentar seu passado e rever o pai moribundo. Mas essas são apenas algumas e situações e personagens que vocês verão no filme.

Magnólia
é marcado por extrema subjetividade, ou seja, sua acepção é variável de sujeito para sujeito, e é exatamente isso que torna o filme tão maravilhoso, e talvez também seja esse o motivo dele ser tão odiado por uns. Pois aqui não há meio termo, ou você se identifica com o filme e se apaixona, ou o odeia logo de cara e pensa: como pude perder três horas da minha vida assistindo isso? (Sim, o filme tem três horas de duração, ponto para Paul Thomas Anderson, que se preocupou em retratar esse período tão pequeno da vida das personagens com grande quantidade de detalhes).

A trilha sonora foi feita quase inteiramente pela cantora, guitarrista, baixista e compositora estadunidense Aimee Mann, mas também há músicas da banda britânica Supertramp. Dirigido por Paul Thomas Anderson, Magnólia obteve três indicações ao Oscar.

Enfim, é difícil expressar com palavras o tamanho significado deste filme, mas, assistam a essa obra-prima do cinema! Serão horas muito bem investidas e que, provavelmente, os farão filosofar bastante depois de assistir.


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