Bem, depois de um certo tempo sem nenhum post, resolvi voltar à ativa, com medo das novas regras ortográficas, mas cheio de amor pra dar.

O álbum de hoje é de uma banda brasileira, da década de 90. Seguindo o que vários outros grupos da época faziam, Second Come só tocava músicas em inglês, de forma a não dar de perceber de onde eles são. Esse álbum, reza a lenda, foi gravado em apenas um dia, o que assustou um monte de gente, e gerou uma pequena hype em cima do disco, tendo sido vendido até no U.K.

Não posso afirmar nada sobre a banda, posto que pouco sei ... mas pelo menos os nomes dos integrantes estão aqui: Fernando Kamache na guitarra, Fabio L., guitarra/voz, Kadu na bateria e Fkraus no baixo e no vocal. A banda começou em 1990, e foi considerada uma das mais importantes do underground carioca.

Nesse álbum, destaque para "I Feel Like I Don't Know What I'm Doing" e "Justify My Love", cover da Madonna, mas realmente muito bem feito. E de preferência ... acho sacanagem falar isso ... mas ignorar a última faixa vale bastante.

Lista de Faixas:

1. I feel like I don´t know what I´m doing
2. Ten Fingers
3. Run, Run
4. Hurricane Age
5. 704
6. Perfidiousness
7. God and Me
8. Justify My Love
9. Sedative Distortion
10. The Shower
    
11. You
12. Shoes
13. [Bônus]Ega Enacirruh

Enjoy

Marcadores: música, second come, you

Stephen Malkmus é por alguns considerado um gênio. Não é pra menos, afinal, ele foi o líder do Pavement, um dos maiores nomes da cena lo-fi e indie da década de 90. A banda se formou em 89, no estado da Califórnia, conseguindo pouco sucesso comercial (inclusive com duas das músicas deste álbum, "Stereo" e "Shady Lane"). Apesar disso, eles são considerados uma das bandas mais influentes no cenário Indie Rock norte-americano da época, tendo se mantido durante toda a carreira em selos independentes.

Este foi o primeiro álbum do Pavement que eu conheci e eu simplesmente adorei, me tornando fã deles. Todo o Brighten The Corners tem músicas boas, sem nenhuma exceção, o que foi ótimo para a banda, depois de lançar o álbum Wowee Zowee, com uma seleção ruim de faixas, pelo o que o próprio Malkmus diz: "Eu tava fumando muita erva na época, mas para mim as músicas soavam como hits".

Neste álbum, os maiores destaques são "Stereo" e "Shady Lane", e "Type Slowly" também é outra música a se prestar atenção, apesar de todo o álbum ser ótimo. Nos outros blogs, Young Hotel Foxtrot e Rocktown Downloads, você acha dois outros álbuns da banda, o Crooked Rain, Crooked Rain e o Slanted and Enchanted (este último comprei esses dias, ele foi lançado no Brasil pela Trama, vale a pena comprar!).


Lista de Faixas:

Marcadores: Brighten The Corners, música, Pavement

Guitarras distorcidas e vocais melódicos que se perdem no meio do som das guitarras e de todo o white noise que surge. Essa definição aplicada ao shoegaze tem sido a fórmula de muitas bandas da cena independente, e dentre estas, temos Eugene Goresther, Gred Edwards e Carla Azar, também conhecidos como Autolux.

Este é o primeiro álbum do trio de Los Angeles, e mostra grande qualidade, tanto em letras quanto em musicalidade. Um grande exemplo disso é logo a primeira música, "Turnstile Blues", com sua bateria que chama atenção. A voz doce de Azar, quando entra em ação (como acontece em "Sugarless"), ajuda a nos transportar para uma atmosfera mais pesada.

Atualmente eles estão trabalhando em um terceiro álbum, mas além deste já lançado, a banda possui um EP, "Demonstration", gravado em seu estúdio de ensaio, e foi o primeiro trabalho da banda. Para quem gostou de Asobi Seksu e gosta de My Bloody Valentine, essa é uma boa pedida.

Lista de Faixas:

1. Turnstile Blues
2. Angry Candy
   
3. Subzero Fun
4. Sugarless
5. Blanket
6. Great Days for the Passenger Element
7. Robots in the Garden
8. Here Comes Everybody
9. Asleep at the Trigger
10. Plantlife
11. Capital Kind of Strain

Marcadores: autolux, futurre perfect, música

Asobi Seksu, a banda shoegazer de Nova York com uma pitada de Tokyo, aparece aqui pela segunda vez com dois extras lançados este ano: um disco com a faixa "Stay Awake" e uma faixa cover, "Then He Kissed Me" e um que é pra sair em novembro, com uma faixa que estará no álbum que será lançado ano que vem, "Me & Mary", e o B-side "Breathe Into Glass".

Estas duas últimas citadas mostram uma pegada um pouco diferente por parte da banda, parecendo ter uma influência maior de j-pop. Mas posso até adivinhar que além de "Me & Mary", a outra música presente no próximo álbum é "Stay Awake", que leva uma influência maior da guitarra, se comparado com o outro trabalho da banda (também presente aqui neste blog).

Não posso falar muito mais, pois ainda não ouvi essas músicas o suficiente, afinal, escolhi postá-las o quanto antes para vocês.


Lista de Faixas:

1. Me & Mary
2. Breathe Into Glass

Marcadores: asobi seksu, me and mary, música

Bem, depois de um bom tempo sem posts, eu retorno com um post que ao mesmo tempo é uma indicação de artista e de jogo. Aos que ainda têm seus Dreamcasts e Xbox, vocês ainda têm também a chance de jogar um dos melhores jogos já feitos, de todos os tempos. A série Jet Set Radio (que teve o nome do seu primeiro volume alterado para "Jet Grind Radio" no ocidente) tem um visual colorido, pop, elétrico, e tudo com um visual herdado dos famosos animês, as animações japonesas. O gráfico usa uma técnica chamada cel-shaded, que dá a impressão de desenho para os modelos 3D. O jogo conta a história de Beat, um líder de gangue de patinadores, que junto com seus colegas tenta salvar Tokyo de uma mega-corporação que quer comprar/destruir tudo o que eles gostam. O objetivo é simples: fugir da polícia, ganhar território das outras gangues e fazer pichações por toda a cidade, nos lugares mais difíceis de alcançar.


O primeiro jogo conta com bandas como Rob Zombie e Guitar Vader, e na seqüência, o Jet Set Radio Future, encontramos Cibo Matto e Bis, além do Guitar Vader que passou a ser presente na série. O responsável pela trilha sonora é o japonês Hideki Naganuma, que não lançou nenhum álbum próprio ainda (infelizmente, eu e mais uma porção de gente gostaria de comprar), que faz a mixagens de todas as faixas, além de criar a maioria delas. Como não posso botar um jogo pra download (tempo e espaço), colocarei a trilha sonora do segundo jogo à disposição.


Lista de Faixas:

1. The Concept Of Love
2. Fly Like A Butterfly
3. Funky Dealer
4. Shape Da Future
5. Teknopathetic
6. Oldies But Happies
7. Like It Like This Like That
8. I Love Love You (JSRF Version)
9. Baby T (JSRF Version)
10. Humming The Bassline (D.S. Remix)
11. Rock It On (D.S. Remix)
12. Sneakman (Toronto Mix)
13. What About The Future
14. Bokfresh
15. Let Mom Sleep (No Sleep Remix)
16. That's Enough (B.B. Rights Mix)
17. Sweet Soul Brother (B.B. Rights Mix)
18. Grace & Glory (B.B.M.H. Mix)
19. Jet Set Medley Future
20. Jet Set Station #2
21. Jet Set Groove #3
22. Jet Set Groove #4

Marcadores: hideki naganuma, jet set radio, jet set radio future, jogo, música

Thee Michelle Gun Elephant é uma banda que mistura punk-blues-garage-rock japonês, mas sem levar o famoso "j-" na definição musical. Isso pelo fato de se destacar do cenário musical nipônico, ao ser diferente da maioria das bandas conterrâneas, ao ter uma sonoridade própria.

O sensacional timbre característico dos japoneses, também presente na voz de Chiba Yusuke, vocalista da banda, é uma marca a mais, a ser somada com uma bateria meio blues, uma guitarra meio rock e um baixo meio punk, isso quando ele não pega uma gaita no meio da música. Os sons conseguem ser bem diversificados, e ao mesmo tempo ter uma marca muito própria.

Escolhi esse álbum por dois motivos, "Tayou wo Tsukande Shimatta", onde você ouve infinitas vezes "He got the sun ...", e "Thunderbird Hills", que começa com um "Haro be-bi, omae no mirai wo aishiteru" (que meus 4 anos de aula de japonês traduzem como "Hey baby, eu amo seu futuro"). É isso, se divirta com esse álbum, e uma dica: assista ao filme Blue Spring (ou Aoi Haru no original em japonês) para ouvir mais da banda, em um contexto bem apropriado.



Lista de Faixas (traduzi os ideogramas para entendimento):

1. Black Love Hole
2. Tayou wo Tsukande Shimatta
3. Velvet
4. Metallic
5. Bloody Punky Bikini
6. Maria to Inu no Yoru
7. Gypsy Sunday
8. Marion
9. Thunderbird Hills
   
10. Night is Over

Enjoy ;)

Marcadores: música, sabrina heaven, thee michelle gun elephant, tmge

"Quem depilou o meu rabo?". É esse tipo de refrão que você vai encontrar nas músicas da banda Rock Rocket. Embora nada muito profundo, o rock de garagem deles é notável, realmente muito bom, sem deixar a desejar. É o tipo de banda que você bota pra ouvir com os amigos em uma festa onde acaba todo mundo bêbado e quebrado, de fazer as famosas "rodinhas punk".

A banda é de São Paulo, e se juntou em 2002, mas em 2004, após receber o prêmio de "Melhor Videoclipe Independente" pelo VMB, com o clipe "Por um Rock and Roll Mais Alcoolatra e Inconsequente", a banda ficou um pouco mais conhecida. Em 2005 eles repetem a dose, dessa vez com o clipe de "Puro Amor Em Alto Mar".

Rock Rocket, que se considera uma versão brasileira de The Clash e Ramones, lançou este álbum que to deixando aqui pra você, com destaque pras faixas "Quem Depilou o Meu Rabo" e "Puro Amor em Alto Mar". Vale a pena conferir!


Lista de Faixas:

1. Por um Rock n’ Roll mais alcoólatra e Inconseqüente
   
2. Puro amor em alto mar
   
3. A mulher mais linda da cidade
   
4. Cerveja Barata
   
5. Quem depilou meu rabo
   
6. O babaca e a meretriz
   
7. Lili
   
8. Filho do Rock n’ Roll
   
9. Lizzie
   
10. Noite de Rock n’ Roll
    
11. Roqueiros também amam

Marcadores: música, Por um Puro Rock And Roll Mais Alcoolatra e Incosequente, rock rocket

Forget Cassettes é uma banda do Tennessee, Estados Unidos, formada em 2001 pela vocalista Beth Cameron, único membro constante da banda. Eles começaram como um duo, Beth e Doni Schroader, mas um tempo após a saída de Doni, Beth convidou Aaron Ford e Jay Leo Phillips (ambos músicos de Nashville, cidade do Forget Cassettes) para a banda, em 2005, e logo começaram a gravar seu segundo álbum, Salt.

O som deles é algo meio indescritível, já que eles se orgulham de fazer músicas que são bem diferentes uma da outra, mas é um tipo de rock alternativo, com a voz maravilhos de Cameron guiando as músicas. Da primeira vez que ouvi (a música "The Catch" do segundo álbum), me veio a banda de art punk Yeah Yeah Yeahs na cabeça, talvez por causa da guitarra, talvez por causa da voz, mas não é algo que se mantém em todas as músicas, o que mostra a qualidade da banda.

As comparações que a mídia especializada faz vão de White Stripes à Yeah Yeah Yeahs e PJ Harvey, e ambos os álbuns receberam uma boa crítica. Mega destaque para a faixa Ms. Rhythm and Blues, terceira do álbum, que é realmente muito boa! É isso, espero que aproveitem mais este álbum! Abraço pessoal, e valeu todo mundo que tem apoiado a gente!


Lista de Faixas:

1. German Girls
2. Accismus
3. Ms. Rhythm and Blues
4. Instruments of Action
5. A Legacy's Demise
6. Like Tiny Swords
7. Bruce Wayne
8. Talking Big
9. Scales

Marcadores: forget cassettes, instruments of action, música

Resolvemos oferecer uma coisa nova aos leitores do nosso blog, e para fazê-lo entramos em contato com uma banda da cena Hardcore de Floripa pra disponibilizar músicas deles e algumas informações importantes. Para quem estiver lendo e também tiver uma banda, e quiser vê-la aqui, deixe um e-mail nos comentários que entramos em contato.

A banda Califaliza é nossa primeira entrevista pelo fato de eu conhecer o bateirista (Dale Chicão!!!) e por ser da cidade que eu moro, Florianópolis. Bem, vamos à entrevista!


Cerebr0: Em que ano a banda começou, e como foi isso?

Califaliza: A banda começou nos tempos de colégio e fez seu primeiro show em 2004. Estivemos parados por um tempo devido à saída do nosso antigo baterista e acabamos de retornar com novas músicas.

Cerebr0: Como cada integrante entrou na banda?

Califaliza: Nós (Guilherme, Kadu e Chris) tocamos juntos desde a época do colégio. Já passaram alguns bateristas pela banda, até que conhecemos o Johnny que tem ajudado muito nas novas composições e trouxe um novo peso à banda.

Cerebr0: Quais são as influências da banda?

Califaliza: Dead Fish, Foo Fighters, Garage Fuzz, Green Day, Metallica, Millencoline NOFX, entre outras.

Cerebr0: Quais os elementos de cada integrante traz para a banda?

Integrantes olham entre si.

Gui: Terra
Kadu: Água
Chris: Fogo
Johnny: Ar

Cerebr0: Quais são os próximos passos da banda, os projetos mais imediatos?

Califaliza: Acabamos de lançar as novas músicas e reformular nosso myspace. Estamos nos preparando para nosso show de reestréia no dia 28 de setembro com Sugar Kane e Encore no Célula (Florianópolis) e marcando datas em outras cidades do estado.

Cerebr0: Quais as músicas que vocês já têm gravadas?

Califaliza: Já fizemos algumas gravações, mas ultimamente estamos investindo em nossas duas músicas novas: Chegou a Hora e Um Pouco de Verdade, disponíveis no nosso myspace.

Cerebr0: Qual o melhor show que vocês já fizeram?

Califaliza: Foi quando abrimos o show do Dance of Days em 2005, mesmo sendo uma banda com estilo diferente do nosso, o público curtiu muito o nosso som.


Cerebr0: Que banda vocês acham que tem o som mais parecido com o de vocês?

Califaliza: A banda mais próxima é a Musicbox Superhero, nossos amigos que ensaiam aqui do lado. Na verdade, tentamos não soar parecidos com nenhuma banda em especial. usando as bandas que nos influenciam apenas como referência.

Cerebr0: E qual o empenho de vocês com a banda, a importância que estão dando a ela?

Califaliza: Ultimamente temos dado uma atenção especial a todos os detalhes que envolvem a banda e tratado-a com muito mais profissionalismo.

Cerebr0: Vocês têm ensaios regulares?

Califaliza: Ensaiamos todo o domingo, no estúdio que construímos na casa do baixista.

Cerebr0: Que mensagem a banda quer passar?

Califaliza:Achamos que chegou a hora de falar um pouco de verdade.

Cerebr0: Por último, uma mensagem pra quem tá lendo!

Califaliza: Vale a pena conferir, pois temos um estilo diferenciado e investimos muito nas músicas.

Marcadores: califaliza, entrevista, música

Não, eles não são garotas, e muito menos são do Hawaii. Girls in Hawaii é uma banda belga formada em 2001, um projeto que começou com Antoine e Lionel gravando músicas sozinhos. Depois de recrutar o resto da banda, irmãos e amigos gravaram um single que foi resenhado por uma revista francesa, "Magic", como "Simplicidade, eficiência e exatidão perto da perfeição.", "As músicas deles nos lembram de Grandaddy, Blonde Redhead e dEUS". Exatamente o ponto onde queria chegar, a forma que conheci a banda.

Eu estava na casa da minha namorada, sentado na cozinha, até que ela bota uma música pra tocar e me diz pra prestar atenção. Cheguei a pensar que era Grandaddy, que, como já disse, é no mínimo a banda que eu mais ouço. Aí ela me falou sobre a banda, e assim baixei o "Plan Your Escape", o álbum que vou deixar aqui pra download.

Esse álbum mostra como uma música simples pode ser boa, com vários exemplos, como "Bored", que eu considero a mais importante do álbum. O ponto em que eles mais se parecem com Grandaddy é nos vocais, quem baixar e ouvir vai perceber.

Lista de Faixas:

1. This Farm Will End Up in Fire
2. Sun of the Sons
3. Bored
4. 5.20.22
5. Shades of Time
6. Fields of Gold
7. Couples on TV
8. Colors
9. Birthday Call
10. Road to Luna
11. Summer Storm
12. Plan Your Escape

Marcadores: girls in hawaii, música, plan your escape

Apresento-lhes uma das melhores bandas que já ouvi! Sim, senhores, falo de Faith No More, que apesar de famosíssimo, só vim a conhecer tempos atrás. E eu o conheci por meio de um professor de química, do cursinho, que me despertou a curiosidade em relação a essa maravilhosa banda quando foi à uma aula com uma camiseta do conjunto.

Banda estadunidense, de gênero difícil de ser definido, formada em San Francisco, Califórnia, em 1982, e que, infelizmente, deu por encerradas suas atividades em 1998.
The Real Thing
O álbum é um clássico, e se tornou um verdadeiro divisor de águas na história do Faith No More. É o terceiro álbum produzido em estúdio, e o primeiro com Mike Patton nos vocais. A sonoridade é marcada por misturas de vários estilos. Verificamos na música "Surprise! You're dead!" riffs que, claramente, possuem influência do heavy metal, assim como em "Zombie Eaters". Essa influência fica mais explícita com o cover da música "War Pigs", da lendária banda criadora do heavy metal, Black Sabbath. Ainda há mistura de estilos como o rap, explicitado na faixa "Epic", e funk rock. Destaque também para os inusitados vocais de Mike Patton.

Enfim, não prolongarei por demais o meu discurso, deixarei que vocês mesmos descubram este som e tirem suas próprias conclusões.
Enjoy!

Marcadores: Faith No More, música, The Real Thing

Sparklehorse é uma banda de folk rock experimental, que consiste basicamente em Mark Linkous e amigos convidados. A banda se formou em 1995 nos Estados Unidos, já fez turnê com Radiohead e já apareceu na trilha sonora de alguns filmes.

A mistura de folk com partes eletrônicas, como uma bateria digital ou sintetizadores, cria algo praticamente surreal, com letras que também seguem essa tendência.

Este álbum foi o último lançado pela banda, que inclui faixas maravilhosas, já com a que inicia o álbum, Don't Take My Sunshe]ine Away, e algumas diferentes do mais habitual da banda, como Ghost In The Sky e It's Not So Hard. Aproveitem este álbum maravilhoso!


Lista de Faixas:

1. Don't Take My Sunshine Away
2. Getting It Wrong
3. Shade and Honey
4. See the Light
5. Return to Me
6. Some Sweet Day
7. Ghost in the Sky
8. Mountains
9. Morning Hollow
10. It's Not So Hard
11. Knives of Summertime
12. Dreamt for Light Years in the Belly of a Mountain

Marcadores: Dreamt For Light Years In The Belly Of A Mountain, música, sparklehorse

Talvez este seja um dos posts mais complexos que eu tenha que fazer. Motivo: Grandaddy é simplesmente a minha banda favorita, de longe. Conheci-a na metade do ano passado, enquanto jogava Forza Motorsport 2 (jogo de corrida de Xbox 360 que tem na trilha sonora, além de Grandaddy, CSS), e me apaixonei imediatamente pela música "Elevate Myself". Comecei a baixar os álbuns, tudo que encontrava, até descobrir que a banda tinha acabado. Eu fiquei com uma cara de "não pode ser!!!". Mas era verdade, e mais uma grande banda se foi. Mais tarde ainda, descobri que o Grandaddy veio para o Brasil, dividindo o palco com Belle & Sebastian ... taí um show que eu venderia o braço pra poder ver.

O som do Grandaddy é algo que é meio difícil de descrever, pela grande variação entre as músicas e diversas influências. Eles são uma espécie de banda que toca um "pop folk lo-fi com barulhinhos", uma mistura de guitarra distorcida e sintetizador, sem contar o vocal de Jason Lytle, que tem a capacidade de te fazer esquecer dos problemas e querer transformar o mundo em um lugar melhor. As letras são muito variadas, mas grande parte delas fala sobre a simplicidade da vida, sobre a integração natureza-máquina e problemas enfrentados pelo homem do século 21.

Essa coletânea reúne músicas não muito conhecidas da banda, mas ótimas, como a Fentry, que começa com o trecho de um filme (Tomorrow) e passa para um instrumental repetido mas extasiante. Wretched Songs é outra música que engrandece esta coletânea, uma música num ritmo mais lento e com uma letra mais pro lado das músicas de amor. Enfim, talvez este texto não tenha nenhum sentido pra alguém além de mim, devido à minha grande paixão por esta banda, mas espero que vocês ao ouvir The Broken Down Comforter Collection possam sentir um pouco da essência viciante do Grandaddy.

Lista de Faixas:

1. Gentle Spike Resort
2. Wretched Songs
3. Levitz
4. Away Birdies With Special Sounds
5. Kim You Bore Me to Death
6. For the Dishwasher
7. Pre Merced
8. Sikh in a Baja VW Bug
9. Lava Kiss
10. Fentry
11. Taster
12. Egg Hit and Jack Too

Marcadores: grandaddy, música, The Broken Down Comforte Collection

Guitarras distorcidas, white noise, vozes sussurradas. Este é o som do shoegaze da banda Asobi Seksu (uma das minhas preferidas, como vocês vão perceber pelo texto), como alguns dizem, uma doce mistura entre o j-pop e My Bloody Valentine.

A banda de Nova York (diferente do que muitos acham, ela não é japonesa, mesmo com esse nome e com a letra de algumas músicas, em japonês), formada em 2001, tem como integrantes a vocalista e tecladista Yuki Chikudate (ela é a parte japonesa da banda, como o nome indica) e o guitarrista, que também faz as vezes de vocalista, embora não seja muito freqüente, James Hanna. Asobi Seksu significa "sexo divertido", vindo da língua japonesa. Eles têm dois álbuns lançados, o Asobi Seksu e o Citrus, e tiveram um pouco da sua fama vinda da coletânea Warm & Scratchy do site do [Adult Swim], onde dividem espaço com bandas como Raveonettes e Les Savy Fav.

Um momento propício para falar deles, pois dia 30 de Agosto (último sábado), eles fizeram um show, parte do festival Eletronika, em Belo Horizonte (show que infelizmente eu perdi). Este álbum que estou disponibilizando tem como destaque a faixa Walk on The Moon, umas das músicas com letra em inglês da banda. Mesmo destacando essa faixa, ao fazer a lista das músicas pra botar no blog, eu fui lembrando da importância de cada música no álbum, entre faixas como Umi De No Jisatsu (cujo refrão, traduzido pra português, ficaria: "Vamos cometer suicídio na praia"), Asobi Masho (este refrão seria traduzido como "Vamos brincar juntos hoje") e I'm Happy But You Don't Like Me, que mostra tudo o que a banda tem a oferecer.


Lista de Faixas:

1. I'm Happy But You Don't Like Me
2. Sooner
3. Umi De No Jisatsu
4. Walk On The Moon
5. Let Them Wait
6. Taiyou
7. It's Too Late
8. End At The Beginning
9. Asobi Masho
10. Stay
11. Before We Fall

Marcadores: asobi seksu, música

Logo ao ver o nome da banda as pessoas ficam um pouco impressionadas com o tamanho, tentando ter alguma idéia do que é (aliás, isso virou uma moda no Brasil: Cordel do Fogo Encantado e Canto dos Malditos na Terra do Nunca). Talvez seja essa a influência pra muita gente começar a ouvir, um nome que chama atenção, além da facilidade de baixar as músicas gratuitamente pelo site da banda (elas estão separadas, estou disponibilizando-as aqui em um só arquivo, pra facilitar).

A banda de Brasília se formou em 1998, mas agora que começou a ser mais conhecida, depois de participar de alguns festivais, aparecer na Globo em um programa especial sobre Raul Seixas e no programa Altas Horas. Além do nome da banda ser grande, a quantidade de integrantes também é considerável, afinal, poucas bandas hoje em dia chegam a 10 integrantes. O som deles é uma mistura entre samba, ska, rock, salsa, funk e músicas do leste europeu, algo que eles chamam de "Feijoada Búlgara". A banda, seguindo o estilo ska, tem no meio metais, como saxofone e trombone. Ao mostrar essa banda pra amigos, um comentário é unânime: "Nossa, como é parecido com Los Hermanos". Isso talvez tenha algo a ver com André Gonzales, o cabeludão responsável pelos vocais da banda.

Além de músicas mais agitadas (Copacabana e Seria o Rolex), eles têm uma música especial, indicação minha, Aluga-se-vende, que é um pouco mais básica (no sentido ter menos influência dos metais, e mais das cordas), mas que valoriza o vocal e a própria letra da música. É isso, Móveis Coloniais de Acaju pra vocês!

Lista de Faixas:

1. Perca Peso
2. Seria o Rolex?
3. Aluga-se-vende
4. Copacabana
5. Menina Moça
6. Cego
7. Esquilo não Samba
8. E Agora, Gregório?
9. Swing Hum e Meio
10. Do Mesmo Ar
11. Sadô-Masô
12. Receio do Remorso

Enjoy it, e não esqueça de comentar.

Lembrando que essas músicas estão disponíveis, assim como um EP, no site oficial da banda. Meu único trabalho aqui foi agrupá-las em um arquivo .rar, para facilitar o download.

Marcadores: móveis coloniais de acaju, música

Hoje venho com uma missão difícil, não só por ser o primeiro artigo escrito aqui no Cerebr0 sobre um filme, mas também por se tratar do meu filme predileto. Muitos de vocês podem dizer: Ah, mas isso torna as coisas mais fáceis! E realmente tornaria, se esse filme não fosse Magnólia.

O filme conta a história de nove pessoas, cujos destinos se encontram de alguma forma. Magnólia aborda temas e situações delicadas, como o uso de drogas, situação vivida pela personagem Claudia (Melora Walters), a questão da homossexualidade, retratada pela personagem de “Quiz Kid” Donnie Smith, ou ainda a história de Frank T.J. Mackey (Tom Cruise), uma espécie de “conselheiro sexual” bem sucedido, que se vê obrigado a enfrentar seu passado e rever o pai moribundo. Mas essas são apenas algumas e situações e personagens que vocês verão no filme.

Magnólia é marcado por extrema subjetividade, ou seja, sua acepção é variável de sujeito para sujeito, e é exatamente isso que torna o filme tão maravilhoso, e talvez também seja esse o motivo dele ser tão odiado por uns. Pois aqui não há meio termo, ou você se identifica com o filme e se apaixona, ou o odeia logo de cara e pensa: como pude perder três horas da minha vida assistindo isso? (Sim, o filme tem três horas de duração, ponto para Paul Thomas Anderson, que se preocupou em retratar esse período tão pequeno da vida das personagens com grande quantidade de detalhes).

A trilha sonora foi feita quase inteiramente pela cantora, guitarrista, baixista e compositora estadunidense Aimee Mann, mas também há músicas da banda britânica Supertramp. Dirigido por Paul Thomas Anderson, Magnólia obteve três indicações ao Oscar.

Enfim, é difícil expressar com palavras o tamanho significado deste filme, mas, assistam a essa obra-prima do cinema! Serão horas muito bem investidas e que, provavelmente, os farão filosofar bastante depois de assistir.

Marcadores: filme, magnólia

Dificilmente existe alguém neste mundo que não conhece o clássico dos clássicos no mundo dos jogos: PONG! Aquele joguinho muito simples, duas "taubinhas", uma bolinha, e um tem que fazer gol no outro.

Mas então alguém resolveu fazer uma nova versão desse jogo, algo que ficasse diferente, mais atraente. Assim surgiu o Plasma Pong, uma versão colorida, elétrica, psicodélica do jogo antigo. O objetivo continua o mesmo, mas além da raquete, você ainda poode usar jatos de plasma, ou então prender a bolinha e logo depois soltando-a, em uma explosão de plasma.

Enquanto você joga, uma música de fundo eletrônica fica tocando, e no modo single player, enquanto você vai passando de fase, a velocidade dessa música vai aumentando e aumentando, até você ficar alucinado com o jogo. Além do modo de passar de fase, com apenas um jogador, existe a possibilidade de dois jogadores offline, além de outras opções pra brincar com o sistema de partículas oferecido pelo jogo.

O site oficial do jogo (que é free) saiu do ar, devido a problemas com a marca - a Atari reclamou, por Pong ser marca registrada deles. Mas, consegui pra vocês uma versão do jogo e disponibilizo aqui! Bom jogo (e tente não quebrar o mouse)!

Marcadores: jogo, plasma pong

Vocais gritados, bateria tocada de forma maníaca, guitarra distorcida. Isso é Comanechi, a banda de Akiko Matsuura (vocal e bateria) e Simon Petrovitch (guitarra). Um dance punk de garagem, algo de estourar os tímpanos, e qque ao mesmo tempo te faz querer dançar.

Enquanto você estiver ouvindo, vai se pegar cantando "Naked, I wanna be naked" junto com a Akiko, dançando aleatoriamente pelo quarto, com uma vontade enorme de gritar, efeito proporcionado pelas músicas da dupla.

Eles lançaram algumas coisas, como o recente Death of You, mas aqui vamos disponibilizar o EP One Pervert Knows Another, que foi gravado no quarto da própria Akiko! Talvez essa seja parte da magia de Comanechi, além da simplicidade da guitarra de Simon, basicamente um power-chord distorcido, mas o suficiente pra, junto com a bateria e vocal gritado da Akiko, formar essas músicas que muitas bandas queriam saber fazer igual!

Lista de Faixas:

1. My Favourite Shoes
2. Naked
3. Lucky Cane
4. A Hole
5. On 'n' On
6. Rude
   

Marcadores: comanechi, música, one pervert knows another

Adore é o quarto álbum do Smashing Pumkins, e marcou toda a mudança de uma atitude grunge bateria-baixo-guitarra para uma mais eletrônica, já iniciada com o hit 1979 do álbum Mellon Collie and The Infinite Sadness(certamente álbum mais famoso da banda). Junto com o som, a banda mudou do visual hipster que adotava para um visual gótico, seguindo a própria mudança de som.

Embora as críticas ao álbum, pela mídia especializada, tenham sido ótimas, ele foi considerado um fracasso de vendas (1,1 milhões de cópias vendidas). Como o próprio Corgan falou: "[I'm not]talking to teenagers anymore. I'm talking to everyone now. It's a wider dialogue. I'm talking to people who are older than me and younger than me, and our generation as well."("Não estou mais falando pra adolescentes. Estou falando pra todo mundo agora. É um diálogo mais amplo. Estou falando pra pessoas mais velhas que eu e mais novas que eu, assim como pra nossa geração.")

Após ouvir este álbum várias vezes, passei a o considerar meu álbum preferido do Smashing Pumpkins, mesmo que ele não tenha 1979, que considero a melhor música deles. E não existia um momento mais certo para eu publicá-lo, agora que já foi confirmada a presença do Billy Corgan, vocalista da banda, no próximo Guitar Hero, além da música Bullet With Butterfly Wings, do Mellon Collie and The Infinite Sadness.

Curtam mais este álbum que nós do Cerebr0 trazemos à vocês, e entendam porque ele recebeu críticas tão boas.

Lista de Faixas:

1. To Sheila
   
2. Ava Adore
3. Perfect
   
4. Daphne Descends
5. Once Upon a Time
6. Tear
7. Crestfallen
8. Appels + Oranjes
9. Pug
10. The Tale of Dusty and Pistol Pete
11. Annie-Dog
12. Shame
13. Behold! The Night Mare
14. For Martha
15. Blank Page
16. 17

Marcadores: adore, música, smashing pumpkins

Enquanto muitas ainda gastam seu dinheiro com jogos de gráficos fantásticos, cenários gigantes e coisas do gênero, cada vez mais um público se volta para jogos gratuitos, minúsculos e fáceis de aprender a jogar. Este é o público alvo dos jogos casuais, jogos geralmente feitos em flash que você baixa e já sai jogando, sem precisar instalar nem nada do gênero.

Partindo deste princípiom surgiu o jogo N, cujo personagem principal é um ninja que tem como objetivo passar de fase! Até aí, nenhuma novidade, deve ter toda uma enciclopédia de jogos com essas definições. Mas a dificuldade chega quando você tem que passar a maior parte do tempo pulando e escalando paredes pra cumprir objetivos, ou pulando em molas, desviando de minas, fugindo de robôs e tomando cuidado pra não ser atingido por mísseis, lasers e snipers.

Este jogo fez um sucesso tão grande que a Microsoft o botou agora como um dos jogos compráveis na Live Arcade, a loja on-line do Xbox 360. Um dos aspectos mais interessantes é que a experiência nunca acaba. Quando você termina todos os episódios (coisa que ainda não vi nenhum ser humano fazer), você ainda pode baixar uma das fases criadas por usuários, ou até mesmo criar a sua própria!!!

E o melhor disso, é grátis (a versão em Flash pra PC)! E agora o Cerebr0 tem o orgulho de disponibilizar o link pra download pra vocês!

Marcadores: jogo, N

Quando meu amigo Bruno me mandou 'Tear You Apart' a primeira coisa que me veio à cabeça foi: Puta merda! Isso é Joy Division puro! E depois de ir ouvir do resto do trabalho da banda realmente constatei que a influência de Joy Division é marcante, e não só de Joy Division, mas também grandes ícones oitentistas, como: The Cure, Depeche Mode e New Order.

A banda é composta por apenas dois músicos, Justin Warfied e Adam Bravin, que já participaram de turnês com Depeche Mode e Placebo.

Formado em 2005 em Los Angeles, Califórnia, She Wants Revenge é marcado pelo gênero post-punk/darkwave e já lançou ao mercado dois álbuns: She Wants Revenge (2006) e This Is Forever (2007).

Com baterias eletrônicas, baixos e guitarras com palhetadas para baixo e que são tecnicamente simples, são características que mostram o interesse em 'reavivar' um pouco do rock oitentista. Enfim, a banda possui um som viciante, e, muitas vezes, até melancólico. Destaque para as músicas 'Red Flags And Long Nights' e 'Tear You Apart', que refletem bem o que quero dizer.



Tracklist:

1. Red Flags and Long Nights
2. These Things
3. I Don't Wanna Fall in Love
4. Out of Control
5. Monologue
   
6. Broken Promises for Broken Hearts
7. Sister
8. Disconnect
9. Us
   
10. Someone Must Get Hurt
11. Tear You Apart
    
12. She Loves Me, She Loves Me Not

Marcadores: música, she wants revenge

Em um aniversário, alguns anos atrás, ganhei um presente de minha mãe que cheguei a estranhar na hora: O Vampiro que Ri, a primeira obra do Suehiro Maruo a ser trazida para o Brasil, pela Conrad. Depois de devorar o livro, perguntei pra minha mãe se ela sabia o que tinha me dado, e ela respondeu que não fazia idéia. Assim eu fiquei um tanto quanto aliviado, pois seria de se estranhar ver a minha mãe me dando uma obra de Ero-Guro. E essa definição criada pelo próprio Suehiro Maruo, que traduzida seria algo como Grotesco Erótico, não podia ser mais apropriada. Ele desenha a podridão, a perversidade e a perversão sexual que cabe a nós humanos, fracos de carne, de forma quase poética. Pura obra de arte, com o que há de pior sobre as pessoas.


Mr. Arashi Freakshow é um mangá que ainda não foi trazido ao Brasil (único motivo de postá-lo aqui) que narra as desventuras da pequena Midori, uma órfã que foi levada a um Circo dos Horrores e é obrigada a trabalhar no meio de várias aberrações, como um homem-múmia e um garoto/garota. Esta obra inclusive se tornaria mais tarde uma animação com o nome Midori, o nome da personagem principal. Eu mesmo traduzi esta obra, há um tempo atrás, para o blog Sedentário & Hiperativo como dá de perceber no início das scans.

Para ler os arquivos, simplesmente os abra com um leitor de .rar (Winrar, 7zip, Brazip ...) ou com o CDisplay.

É bom lembrar sempre que não é recomendado pra pessoas com estômago fraco. O link para download se encontra em uma pasta virtual da UOL, cuja senha de acesso é cerebr0:

Marcadores: freakshow, mangá, maruo, quadrinho, suehiro

Antes de mais nada, gostaria de explicar o que está acontecendo aqui: um novo blog (pelo menos com cara nova), uma nova visão sobre temas variados, uma chance de conhecer boa música, bons filmes, bons jogos e qualquer coisa que possa interessar. De cara, você ganha este presentão: o EP Columpio, da dupla Yamamoto. Não esqueça que comentário é o que alimenta um blogueiro, ainda mais um de internet lenta como eu, que demora horas por upload.

Você está apenas navegando tranqüilamente pela internet quando de repente se depara com uma banda incrivelmente boa, vinda de um lugar que você nunca imaginaria criar algo do gênero. Foi assim que conheci Yamamoto, um Duo de Tijuana, México (não, não tem nada a ver com Tropa de Elite ou algo assim).

Impossível não se apaixonar por este vocal simples, suave, quase soprado em nossos ouvidos, ou pela melodia também simples, com uma mistura de batida de violão e efeitos eletrônicos aconchegantes. Algo que pode dizer um pouco mais sobre a banda: suas influências, que vão de My Bloody Valentine a Belle & Sebastian.

Ouça você também este EP que estou disponibilizando pra vocês, Columpio, e se apaixone pela dupla de "sweet lo-fi folky pop", como os próprios Mario Supereit e Brenda J. se definem. Destaque para a faixa Columpio, que dá nome ao álbum.


Lista de Faixas:

1. Starflyer
2. Nunu
3. Bedtime Story
4. Columpio
5. Subebaja
6. Stargazer
   

Importante lembrar, este EP foi trazido pelo The Poni Republic, que sempre tem boas novidades no ramo da música (em inglês e as vezes espanhol).

Marcadores: columpio, início, música, yamamoto